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O que a evasão escolar tem a ver com o conceito de Bug Out, Evasão e Fuga

Evasão escolar tem aumento de 171% com a pandemia. Dados do IBGE indicam que 244 mil de 6 a 14 anos não estavam matriculados no 2º trimestre, um efeito direto da pandemia.

Em situações extremas, que envolvem risco de morte, o nosso instinto de sobrevivência faz com que a nossa mente entre no modo de lutar ou fugir, a fim de preservar a nossa vida.

Conforme for o nível de prontidão do indivíduo, o modo lutar ou fugir pode ser ativado na fase preventiva, ativa ou reativa.

O alarmismo da mídia em torno da pandemia, através da campanha em hipnose coletiva pelo “fique em casa”, induziu a audiência a entrar em modo de lutar ou fugir, movidos pelo medo da morte, quando tanto a maioria das escolas quanto dos alunos ainda não estavam preparados para o ensino à distância.

Uma outra situação muito diferente ocorre quando os alunos fogem da escola pulando o muro, por exemplo, por pura malandragem, ou por medo, ou movidos pelo espírito de aventura. Mas será se o instinto e a habilidade de lutar ou fugir podem ser orientados para as situações de real necessidade?

Uma coisa é a conveniência ou não de fugir em determinado momento; outra coisa é a capacidade de lutar ou fugir em caso de necessidade. Suponhamos que a escola fosse envolvida em algum desastre repentino, como um incêndio, ou algum tipo de atentado, será se os alunos estariam prontos para se defender, entrando no modo lutar ou fugir? Algumas escolas que já passaram por esse tipo de experiência já treinam os alunos para lutar ou fugir. A capacidade de lutar ou fugir pode salvar vidas, e isso não é menos importante do que a disciplina rigorosa dos alunos.

Toda escola que se preze e valoriza a vida de seus alunos deveria incluir em sua programação escolar aulas de primeiros socorros, combate a incêndio, Le Parkour, defesa pessoal, sobrevivência, escalada e rappel. As crianças adoram esse tipo de experiência, e isso pode contribuir para a valorização da escola, evitando a evasão escolar por desinteresse dos alunos.

Saiba mais sobre esse assunto lendo o livro: Bug Out, Evasão e Fuga

Sistemas Eletrônicos de Comunicação

A telecomunicação é um dos pontos cruciais para o sucesso de viagens de aventura, para locais remotos ou selvagens e expedições científicas. Com a comunicação garantida para quem deseja se embrenhar pelas selvas e rincões perdidos deste mundo, tem-se a segurança para qualquer ocasião. Antes de adquirir qualquer equipamento de comunicação via rádio, é importante consultar a legislação para verificar a necessidade de filiação ao respectivo órgão de classe, como a LABRE, e de licença da Anatel para a utilização do equipamento. Existem equipamentos para CB ou radioamador para a faixa de VHF, ideais para viagens curtas de final de semana, que são compactos e muito eficientes. Mas para expedições em lugares distantes, leve um bom equipamento de HF para a faixa de radioamador, em função da maior oferta de frequências, o que favorecerá as condições de contato. Certifique-se também com o consulado do país de destino, sobre as possíveis restrições ao uso de transceptores em seu território.

A principal vantagem dos serviços de comunicação como rádio cidadão (PX) e o radioamador é que eles não dependem de infraestrutura pública de telecomunicações (cabeamento, torres e antenas, etc.) para funcionar. Ao contrário, os serviços de telefonia e de Internet dependem de uma complexa infraestrutura de estações, cabeamentos e antenas para funcionar. Essa dependência de um sistema urbano sobre o qual não temos controle é contrária aos princípios e valores sobrevivencialistas como autossuficiência e independência. Isso não significa que a infraestrutura pública não deva ser utilizada, mas que devemos estar prontos para colocar em funcionamento serviços alternativos que nos dão maior autonomia, principalmente nas situações em que a infraestrutura pública de telecomunicações não estiver disponível ou funcionando. O radioamadorismo também nos dá a possibilidade de hackear os equipamentos, configurando-os conforme nossa necessidade. Outra vantagem do PX e do radioamador é o baixo custo de operação do serviço, uma vez que não pagamos tarifa por chamada ou consumo, pagando apenas as taxas de licença e taxa anual de fiscalização.

Saiba muito mais sobre assunto lendo o livro ‘Comunicação Estratégica para a Sobrevivência‘.

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Quais são as diferenças entre fuga, evasão e aventura?

Fugir é o ato de escapar do que te prende, se livrando e saindo às pressas de algum lugar, enquanto evadir é não se deixar ser pego ou recapturado por alguém ou algum animal. Uma fuga ou evasão real, não simulada, é cansativa e envolve emoções intensas, principalmente o medo, medo do que pode acontecer com a pessoa se ela não evadir ou se ela falhar. O medo bem controlado existe para proteger a vida do indivíduo. O pânico, ou medo fora de controle, coloca a vida em risco.

Tanto uma evasão quanto uma aventura pressupõem deslocamento. Apesar de que, em ambos os deslocamentos, evasão e aventura, o sentido do deslocamento é para fora do lugar-comum, saindo da rotina, enquanto a motivação da fuga ou evasão está no ponto de origem do deslocamento, onde há risco ou perigo, a motivação da aventura está no caminho e/ou no ponto de chegada do deslocamento, onde há risco ou perigo. Enquanto um aventureiro vai em busca por fortes emoções, um fugitivo procura se afastar das causas (risco ou perigo) de emoções fortes ou negativas relacionadas ao local de origem.

Diante de uma ameaça ou em situações de emergência, o desafio pode nos colocar numa encruzilhada entre lutar ou fugir. Alguns tipos de ameaças podem ser vencidos mediante a luta, porém há outros tipos que só podem ser vencidos mediante a fuga ou a evasão. Esse é o típico caso dos desastres que todo ano levam milhares de pessoas no mundo a abandonar suas casas, pois lutar sem recursos contra um grande desastre está fora de cogitação. Ambas as atitudes, lutar ou fugir, requerem o domínio de técnicas específicas, sem as quais muitas vítimas acabam vacilando e ficando paralisadas se expondo às ameaças. Assim como existem milhares de técnicas de luta, também existem técnicas de fuga e de evasão. Evadir pode não ser simplesmente uma questão de sair correndo quando há obstáculos pelo caminho ou quando a segurança da evasão requer cuidadosa preparação.

Dentre outros assuntos, no livro ‘Bug out, evasão e fuga‘, você encontrará as 21 situações ou condições que levariam alguém a não evadir numa crise ou desastre, assim como encontrará uma resposta para cada objeção.

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Introdução ao estudo de equipamentos

Equipamento é basicamente um conjunto de ferramentas, apetrechos e acessórios que adaptam e estendem as funções do corpo humano ao manipular o mundo físico ou abstrato. Ao se equipar, o corpo humano ganha novas funções, podendo tocar, moldar, cortar, serrar, costurar, construir, pintar, mergulhar, dirigir, voar, ou seja, sobreviver e exercer todo seu potencial criativo. O homem primitivo confeccionava suas ferramentas com fibras vegetais e animais, paus e pedras. O homem moderno já usa até ferramentas virtuais.

Viver ao ar livre, seja temporariamente ou continuamente, é com certeza uma das atividades mais prazerosas que podemos experimentar, mas também pode ser perigoso, principalmente se estivermos mal equipados ou despreparados.

Que tipo de pessoas são os preparadores ou sobrevivencialistas? São pessoas prevenidas. Sobrevivencialistas típicos são pessoas que geralmente não se satisfazem com um único tipo de lâmina, uma única lanterna, um único par de botas, ou uma única mochila de fuga, pois sabem que – “quem tem dois, tem um; quem tem um, não tem nenhum”.

Princípio da Redundância

Baseando-se no princípio da redundância, pode-se afirmar que, para tudo o que você realmente precisa, você deveria ter:

  • uma solução primária (1ª opção);
  • uma solução alternativa (diferente da 1ª);
  • uma solução de contingência (reserva);
  • uma solução de emergência (rápida).

E isso não é nenhum exagero se você considerar que qualquer dona de casa que se preze tem em seu enxoval mais de um jogo de talheres, diversos conjuntos de cama, mesa e banho, e qualquer pessoa com um mínimo de condições de vida tem diversas mudas de roupa.

No sobrevivencialismo, o princípio da redundância pode ser aplicado a todos os tipos de kit: cutelaria, primeiros socorros, remédios, iluminação, fogo, purificação de água, vestuário, etc.

Quão bem equipado você quer ou precisa estar? No livro ‘Equipamento para Sobrevivência e Atividades ao Ar Livre‘ o ajudará na aquisição, organização e preparação de seu equipamento e vestuário para viagens, sobrevivência e vida ao ar livre. Leve-o contigo quando for às compras.

Há capítulos sobre equipamentos e há capítulos sobre kits. Nos primeiros, a lista é mais abrangente, contendo tudo o que foi lembrado. Nos capítulos sobre kits, a lista é mais seletiva num sentido, por causa do espaço ocupado na bagagem, mas também pode ser mais abrangente no sentido de que pode conter algo além de equipamentos. Um remédio, por exemplo, não é um equipamento.

Essa classificação e organização precavida e precoce dos equipamentos em embalagens, vasilhames, sub-kits, kits e bolsas é de suma importância, pois nos momentos bug out, evasão ou fuga, nunca há tempo para composição criteriosa dos kits, e sua vida eventualmente pode depender disso. Também é muito importante checar e testar todo o equipamento em intervalos regulares a fim de se evitar surpresas desagradáveis. Somente a prática de se caminhar por longas distâncias com uma mochila pesada nas costas te dará a real noção de sua capacidade de carga e poderá também te levar à reavaliação da composição dos kits. Um bastão de caminhada pode ser muito útil nessa jornada.

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pela Practical Preppers constatou que, no início de 2012, um terço da população americana tinha uma BOB – (Bug-out bag), ou seja, uma mochila pronta para a fuga. Nesta lição você aprenderá a escolher ou montar e preparar a sua BOB, e também aprenderá como preparar um veículo para a mesma finalidade.

Ao se preparar para qualquer atividade longe de casa, é importante levar em consideração que dois tipos de situação extrema podem surgir em ambientes remotos. Se você se perder no caminho ou se acidentar e precisar de ser encontrado por uma equipe de busca, cores berrantes, brilhantes e contrastantes com o ambiente podem te colocar em destaque, facilitando o trabalho da equipe de busca em te encontrar. É por esse motivo que boias e balsas salva-vidas marítimas são de cor alaranjada, pois é uma cor que contrasta bem com a cor do oceano. Uma situação de sobrevivência oposta a esta seria uma perseguição pelo inimigo, onde o perseguido não quer ser encontrado, procurando se camuflar no ambiente ou seguindo as diretivas do homem cinza, passando despercebido. Neste caso, vestimentas e abrigo nas cores do ambiente seriam preferíveis, assim como cores escuras à noite, evitando objetos brilhantes. Sabendo disso, os sobrevivencialistas mais experientes se preparam para ser ou não ser encontrados, providenciando vestimentas, objetos e abrigos para as duas situações opostas, tendo assim a opção de se exporem ou se ocultarem conforme a conveniência. Pense nisso ao adquirir e configurar equipamentos.

Para concluir, há no final desta lição um glossário de termos técnicos sobre materiais, tecidos, roupas e calçados que o ajudará muito na hora de escolher o vestuário.

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Modos de adaptação ao ambiente na sobrevivência

Quando somos questionados sobre o que é sobrevivência, uma das primeiras coisas que nos veem à mente é a adaptação ao ambiente. Nem sempre é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças. Como sobrevivencialista, acho muito importante sermos capazes de ajustar nosso modo mental, fisiológico, comportamental e de estilo de vida a cada situação. As máquinas mais sofisticadas operam em modo automático, semiautomático ou manual, além de outros modos como básico, avançado, esportivo, econômico, etc. Seria interessante se fôssemos capazes de nos alternarmos de um modo para outro rapidamente como se fôssemos uma máquina ou carro. Mentalmente é até possível “virar a chave” de uma hora para outra, mas aqui não se trata de uma fuga mental. Fisiologicamente, não é possível a uma pessoa fraca ou destreinada, ficar fisicamente forte e mentalmente apta de repente sem o devido treinamento progressivo. Por esse motivo, deveríamos ser fortes, resistentes e mentalmente aptos continuamente. O desafio sobrevivencialista não consistiria em conquistar uma paz de espírito e satisfação pessoal, mas em estar continuamente preparado para responder a uma emergência, decidindo rapidamente se deve lutar ou fugir, por exemplo, e conseguindo executar a decisão tomada sem excessivo estresse físico ou mental. Por outro lado, há pessoas que têm um estilo de vida tão caro ou são tão consumistas que teriam dificuldade de entrar repentinamente no modo econômico por causa de dívidas assumidas e hábitos arraigados como nunca andar de ônibus, por exemplo.

Os Modos de Adaptação são momentâneos e individuais, o que significa que, mesmo dentro de um grupo homogêneo ou de um grupo de sobrevivência, cada indivíduo pode estar em um modo diferente do outro em cada momento. Também é importante compreender que os Modos de Adaptação não formam uma escala, pois não há uma sequência a ser seguida. Alguns modos podem ser combinados enquanto outros são incompatíveis ou antagônicos entre si.

Antes de partirmos para a descrição dos modos de adaptação, é importante lembrarmos a diferença entre condição e situação. Condição é um requisito que dá a alguém o poder de fazer algo, portanto, é um valor pessoal. Situação é um conjunto de características do local ou do ambiente, onde se situa a pessoa. Resumindo, condição é pessoal, situação é local.

Os 16 modos de adaptação estão descritos no livro: “Introdução ao Sobrevivencialismo

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Liderança para a Sobrevivência

Liderar um grupo heterogêneo de pessoas pode ser um desafio muito maior do que liderar uma tropa de militares ou escoteiros, por exemplo. Numa tropa militar, supõe-se que todos os soldados sejam homens, jovens, sadios, fortes, uniformizados e bem treinados, ou seja, o grupo é homogêneo, e ainda existe disciplina e subordinação hierárquica aos superiores. Um grupo de civis pode ser, por exemplo, um grupo de turistas, ou membros de alguma igreja, ou de funcionários de uma empresa. Esse grupo pode ser bastante heterogêneo, e nele pode haver pessoas de todo o tipo, por exemplo: crianças, bebês, idosos, mulheres grávidas, diabéticos insulinodependentes com a reserva de insulina no fim, drogados, hemofílicos, epiléticos, paraplégicos, cegos, surdos-mudos, excepcionais, aidéticos, criminosos foragidos, despreparados, atletas, autoridades, militares, religiosos, estrangeiros que não dominam seu idioma, rebeldes, mulheres histéricas, pessoas estressadas, medrosas, ansiosas ou deprimidas, etc.

Pior ainda se esse grupo for formado de pessoas despreparadas e não treinadas para a vida ao ar livre e sobrevivência em situações de risco em um ambiente hostil. Algumas dessas pessoas poderão se indispor a cooperar lançando toda a responsabilidade sobre o líder ou organizador da expedição. É sempre bom saber com que tipo de pessoas estamos lidando.

Pessoa difícil ou tóxica é aquela de relacionamento complicado e cujas características psicológicas a levam a causar problemas para outras pessoas. Ou ela é a fonte direta ou indireta do problema, ativa ou passivamente, ou ela aumenta o problema ou não coopera para a melhor solução. Para o psicólogo Frederico Mattos, “o que diferencia um comportamento razoável de outro patológico é a intensidade, frequência e grau de prejuízo que causa para a própria pessoa e os outros”.

Tipos de pessoas difíceis

Hostis agressivos, queixosos rabugentos desagradáveis, indiferentes calados, negativistas, sabichões, indecisos inseguros hesitantes, polêmicos, dissimulados, desconfiados, incompetentes, confusos, tímidos, chorões, constantemente descontentes, simplórios, curiosos demais, ciumentos, loquazes, fechados, egoístas, hipócritas, bajuladores, vaidosos, convencidos, pretensiosos, encrenqueiros, autoritários, emocionalmente instáveis, levianos, super agitados, pessimistas, azarados, chatos, agressivos, supersensíveis, desconfiados, ranzinzas, invejosos, grosseiros, preguiçosos, egoístas brutais, intrigantes, mentirosos, maliciosos, sarcásticos, cínicos, tolos, letárgicos, instantâneos, maníacos, super ordeiros, relaxados, mal humorados, impetuosos, fanáticos, trabalhadores compulsivos, esquisitões, excêntricos, psicopatas, esquizofrênicos, drogados, silêncio impossível, etc.

Piores tipos

Segundo especialistas em psicologia e psiquiatria, “os tipos de pessoas mais perigosas são: tolos, hipócritas e psicopatas”. KLUGE (1980, p. 175) [01]

Segundo o filósofo Olavo de Carvalho,[02] “você não precisa de má intenção para causar um estrago extraordinário; basta você lidar com algo que está acima da sua capacidade. O mal no mundo veio mais dessa origem do que da malícia consciente”. “Quanto menos capaz um sujeito é, tanto menos capaz ele é de avaliar sua própria incapacidade”. Não se consegue convencer um tolo ou provar-lhe alguma coisa com argumentos racionais. A tolice não é uma questão de falta de instrução. A tolice só pode ser combatida com mais tolice ainda. Por outro lado, segundo Mark Twain, “é mais fácil enganar alguém do que convencê-lo que está sendo enganado” [03].

“Quanto menos os homens pensam, mais eles falam” – Montesquieu [04]

Pessoas soberbas são muito orgulhosas e fechadas a informações que não dominam ou de outras áreas do conhecimento, desvalorizando-as e as pessoas que as estudam com argumentos ad-hominem [05], pois segundo eles mesmos, tudo o que eles não sabem “não existe ou está errado”, ou seja, são negacionistas de má fé. “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.” Pr. 16:18 [06]

Segundo KLUGE (1980, p. 175) [07], geralmente os hipócritas são exímios intrigantes. Misturando meias-verdades com “fatos” inventados, os mesmos conseguem ser bastante convincentes e conseguem indispor as pessoas entre si ou jogar um contra o outro.

Saiba mais sobre esses assuntos lendo o livro ‘Psicologia da Sobrevivência‘, de Lúcio Resende.

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  1. KLUGE, Heidelore. Aprenda a Conviver: Como Lidar com as Pessoas – As Regras do Jogo – Título original: Mitmenschen-Kompass. Ediouro, 1980. ISBN: 85-00-50132-4.
  2. Olavo de Carvalho. Disponível em: <https://www.youtube.com/user/olavodeca/videos> acesso em 25 Set. 2019.
  3. Pensamento de Mark Twain. Disponível em: <https://www.pensador.com/frase/MTE3NDUzNg/> acesso em 25 Set. 2019.
  4. Pensamentos de Montesquieu. Disponível em: <https://quemdisse.com.br/frase/quanto-menos-os-homens-pensam-mais-eles-falam/35744/> acesso em 25 Set. 2019.
  5. Argumentum ad hominem. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Argumentum_ad_hominem> acesso em 25 Set. 2019.
  6. Provérbios 16:18. Disponível em: <https://www.bibliaonline.com.br/acf/pv/16/18+> acesso em 25 Set. 2019.
  7. KLUGE, Heidelore. Aprenda a Conviver: Como Lidar com as Pessoas – As Regras do Jogo – Título original: Mitmenschen-Kompass. Ediouro, 1980. ISBN: 85-00-50132-4.

Como preparar outras pessoas sem que elas percebam o motivo

Como deixar outras pessoas preparadas para desastres sem que elas saibam o motivo? Obviamente, não revelando o motivo; e você também não tem que ficar contando histórias de gato para os passarinhos, pois eles já saem voando só de saberem o título da história ou de verem a capa do livro! Alguns entram em pânico até mesmo com histórias de passarinhos! Histórias de gatos então, podem infartá-los. Ovelhas não gostam muito de cães pastores, pois eles se parecem com os lobos e vivem lembrando que há lobos lá fora. Vida de cão-pastor não é fácil! Cães pastores não se vestem de ovelha; os lobos, sim, pois assim podem viver no meio delas, cheios de lábias, serem idolatrados.

Se você quer mudar a mentalidade de um povo, mude o seu (do povo) comportamento”. – Prof. Olavo de Carvalho.

Venda o que o cliente quer e entregue o que ele precisa. Por exemplo, não convide alguém para um curso de natação por causa de desastres, inundação, dilúvio, etc. Convide-a para que ela possa aproveitar melhor o clube recreativo no fim-de-semana. Não diga a alguém para comprar um cão de guarda para segurança por causa da violência, mas por que os cães são os melhores amigos do homem, são inteligentes e divertidos, etc.

Ao preparar mochilas, valorize a praticidade dos kits prontos para viagens, e não ‘viaje’ nos desastres. Demonstre uma aplicação útil para cada nó e amarração que ensinar, começando pelos diversos tipos de amarração de cadarços de calçados, passando pelo nó de gravata, e avançando para escotismo, montanhismo, pesca, marinharia, caminhoneiro, etc.

Se a pessoa gosta de ler ou assistir filmes, sempre indique livros ou filmes que demonstrem claramente o valor das habilidades e da preparação como algo necessário para vencer os desafios que o mundo nos impõe.

Desperte o interesse das pessoas pelo grande valor que as habilidades tiveram na história da humanidade e na superação de limites, na valorização de cada indivíduo perante os demais, sendo útil de diversas formas diferentes em circunstâncias diversas.

Ou seja, …

Utilize sempre uma narrativa positiva!

Ninguém precisa esconder a verdade porque as pessoas já se escondem dela. E como disse Mark Twain, “É mais fácil enganar uma pessoa do que prevenir que seja enganada”.

Saiba mais sobre esse assunto lendo o livro ‘Sobrevivência em Grupo

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O que distingue um sobrevivencialista de um preparador?

Apesar de ambos terem muito em comum, podemos dizer que a diferença principal entre eles está na motivação. Um preparador tem como motivação algum evento futuro que possa ameaçar a sua vida. Se o preparador entender que a ameaça deixou de existir, ele pode deixar de se preparar, por falta da motivação. Já um sobrevivencialista estuda e treina sobrevivência por gosto, independentemente da ocorrência de um evento futuro. Se ambos fossem levados a um paraíso, onde não existissem ameaças à vida, o preparador provavelmente relaxaria suas preparações, enquanto o sobrevivencialista continuaria treinando suas habilidades ou pegaria a sua mochila cheia de equipamentos e iria treinar ou acampar, porque isso é uma das coisas que ele mais gosta de fazer. Resumindo, a diferença marcante entre ambos é que enquanto um preparador tende a adquirir soluções prontas e acumular suprimentos, um sobrevivencialista vive estudando sobrevivência e tende a desenvolver habilidades, aprender e testar novas técnicas, sendo capaz de produzir ou hackear equipamentos e suprimentos, o que não o impede de adquirir soluções prontas também por questões de praticidade ou conveniência.

Mais informações sobre esse assunto podem ser encontradas no livro: “Introdução ao Sobrevivencialismo

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